A municipalização de Évora poderá ter-se verificado no último quarto do I séc. a.C.. Alguns investigadores defendem uma data anterior ao ano 27 a.C., durante a estadia de Augusto na Península Ibérica. Independentemente da data exacta, a construção de edifícios públicos foi a mais imediata forma de afirmação do poder político dos novos senhores e também o meio mais eficaz para aculturação dos indígenas. Na cidade de Évora, estas obras foram: um grande Forum com o seu templo; instalações termais - recentemente descobertas; teatro (ainda por descobrir) e diversas obras na área da rede viária e do aprovisionamento de água.
A Gruta Escoural foi descoberta em 1963 permitindo, pela primeira vez em Portugal, a identificação de vestígios de arte rupestre paleolítica. Das galerias mais recônditas dessa cavidade subterrânea ao cimo do outeiro que a envolve floresceram, ao longo dos milénios, várias civilizações pré-históricas, desde o Mustierense até fase adiantada do Calcolítico.
O Cromeleque dos Almendres situa-se a cerca de 12 Km a poente de Évora. Este monumento megalítico no seu início constituído por mais de uma centena de monólitos é na sua forma actual, o resultado de uma longa evolução funcional e construtiva processada a partir de finais do VI milénio, princípios do V milénio, e que se desenrolou até ao começo do III milénio a.C., reflectindo as transformações económicas, sociais e ideológicas então ocorridas.
O sítio arqueológico da villa romana de Pisões situa-se na Herdade da Almagrassa, a cerca de 10 km a Sudoeste da cidade de Beja. Ocupada no período romano entre os séculos I a.C. e IV d.C., principalmente devido à riqueza cinegética da região, viabilizadora de uma acentuada exploração agrícola, pecuária e mineira, cujos produtos se destinariam ao abastecimento de diversos mercados, a villa encontra-se parcialmente escavada, sobretudo a área residencial dos proprietários. Esta habitação com mais de quarenta divisões centradas num peristilo, era acessível por um longo corredor.
sábado, 8 de agosto de 2009
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