sábado, 8 de agosto de 2009

6º Dia do Circuito Portugal Arqueológico

Num passado remoto, em particular até à definição da linha de fronteira com Castela, que a isolaria da secular ligação ao resto da Andaluzia, Mértola era um importante e animado posto comercial, o porto fluvial mais a Norte da grande estrada que era o Guadiana. A salvaguarda, estudo e valorização do seu rico e multifacetado passado têm vindo a ser promovidos, desde 1978, pelo Campo Arqueológico de Mértola, em diferentes áreas da investigação e intervenção.
Em local pouco elevado, mas dominando visualmente a paisagem a sul, até Beja, instalou-se em época romana, no séc. I d. C., a villa S. Cucufate, centro de uma exploração agrícola: aí poderia residir o proprietário, organizavam-se os trabalhos necessários à produção, armazenavam-se e transformavam-se os produtos da terra que lhe pertencia. Foi no decurso deste período, até ao século IV, que a “casa” da primeira instalação se foi progressivamente monumentalizando, tendo passado por duas grandes campanhas de obras.
Situadas junto a Estoi, 9 Km a Norte de Faro, perto da estrada que segue para S. Brás de Alportel, as ruínas da Villa romana de Milreu apresentam a descoberto um complexo edificado do século III, constituído por uma casa senhorial de grandes dimensões, as instalações agrícolas, um balneário e um templo. Estão ainda por explorar as construções iniciais, do século I.

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