Video com imagens do riquissímo património cultural e arqueológico de Portugal. Muitos destes locais estão classificados como património da humanidade pela UNESCO. Música de três ícones da cultura musical portuguesa: Carlos do Carmo, Mariza e Amália Rodrigues
sábado, 15 de agosto de 2009
sábado, 8 de agosto de 2009
7º Dia Circuito Portugal Arqueológico
Situada numa colina da Serra de Monchique, Silves deve a sua fundação e desenvolvimento ao Rio Arade, importante via de comunicação que atraiu o estabelecimento de povos desde a Idade do Ferro, 3.000 anos antes de Cristo. O Arade foi também porta de entrada para os romanos que aqui exploraram o cobre e comercializaram outros produtos, tais como o azeite, o vinho, os frutos secos e o sal. No séc. V chegaram os visogodos que permaneceram apenas até ao séc. VIII quando o território a Sul foi ocupado pelo domínio muçulmano. Data dessa época a grande prosperidade de Silves. Foi então uma cidade importante, capital regional de um dos reinos Taifa e pólo comercial e cultural. Tornou-se o refúgio de poetas, cientistas e outros literatos que lhe deram o título de "berço da poesia arábico-andalusa". O Castelo e o Poço Cisterna almóada são os testemunhos que nos ficaram deste tempo. O local onde se situa o poço está actualmente integrado no Museu Arqueológico de Silves. Após uma investida fracassada dos cristãos liderados por D. Sancho I, em 1189, Silves é conquistada definitivamente por D. Afonso III, em 1242 . Com a elevação de Silves a sede de bispado, construiu-se a Sé, no local da mesquita. Até inícios do séc. XVI, manterá a sua importância económica. Na época dos Descobrimentos, muitos habitantes serviram nas caravelas do Infante D. Henrique e ajudaram na defesa das cidades portuguesas norte-africanas.
Situada perto do mar e numa cruz de quatro caminhos estratégicos (entre Sines, Beja, Alcácer do Sal e Lagos), Miróbriga foi, na sua época áurea, um lugar de romaria e peregrinação. Hoje é um dos tesouros que os romanos deixaram como marca da sua passagem e um local de visita obrigatório. Nas ruínas da cidade romana pode encontrar o único exemplar existente em Portugal de um hipódromo, o fórum, dois edifícios de termas excelentemente conservados, uma ponte e muitas outras coisas que fizeram de Miróbriga a cidade célebre sobre a qual escreveu Plínio, o Velho, o sábio romano do século I autor de uma famosa "História Natural".
Situada perto do mar e numa cruz de quatro caminhos estratégicos (entre Sines, Beja, Alcácer do Sal e Lagos), Miróbriga foi, na sua época áurea, um lugar de romaria e peregrinação. Hoje é um dos tesouros que os romanos deixaram como marca da sua passagem e um local de visita obrigatório. Nas ruínas da cidade romana pode encontrar o único exemplar existente em Portugal de um hipódromo, o fórum, dois edifícios de termas excelentemente conservados, uma ponte e muitas outras coisas que fizeram de Miróbriga a cidade célebre sobre a qual escreveu Plínio, o Velho, o sábio romano do século I autor de uma famosa "História Natural".
6º Dia do Circuito Portugal Arqueológico
Num passado remoto, em particular até à definição da linha de fronteira com Castela, que a isolaria da secular ligação ao resto da Andaluzia, Mértola era um importante e animado posto comercial, o porto fluvial mais a Norte da grande estrada que era o Guadiana. A salvaguarda, estudo e valorização do seu rico e multifacetado passado têm vindo a ser promovidos, desde 1978, pelo Campo Arqueológico de Mértola, em diferentes áreas da investigação e intervenção.
Em local pouco elevado, mas dominando visualmente a paisagem a sul, até Beja, instalou-se em época romana, no séc. I d. C., a villa S. Cucufate, centro de uma exploração agrícola: aí poderia residir o proprietário, organizavam-se os trabalhos necessários à produção, armazenavam-se e transformavam-se os produtos da terra que lhe pertencia. Foi no decurso deste período, até ao século IV, que a “casa” da primeira instalação se foi progressivamente monumentalizando, tendo passado por duas grandes campanhas de obras.
Situadas junto a Estoi, 9 Km a Norte de Faro, perto da estrada que segue para S. Brás de Alportel, as ruínas da Villa romana de Milreu apresentam a descoberto um complexo edificado do século III, constituído por uma casa senhorial de grandes dimensões, as instalações agrícolas, um balneário e um templo. Estão ainda por explorar as construções iniciais, do século I.
5º Dia do Circuito Portugal Arqueológico
A municipalização de Évora poderá ter-se verificado no último quarto do I séc. a.C.. Alguns investigadores defendem uma data anterior ao ano 27 a.C., durante a estadia de Augusto na Península Ibérica. Independentemente da data exacta, a construção de edifícios públicos foi a mais imediata forma de afirmação do poder político dos novos senhores e também o meio mais eficaz para aculturação dos indígenas. Na cidade de Évora, estas obras foram: um grande Forum com o seu templo; instalações termais - recentemente descobertas; teatro (ainda por descobrir) e diversas obras na área da rede viária e do aprovisionamento de água.
A Gruta Escoural foi descoberta em 1963 permitindo, pela primeira vez em Portugal, a identificação de vestígios de arte rupestre paleolítica. Das galerias mais recônditas dessa cavidade subterrânea ao cimo do outeiro que a envolve floresceram, ao longo dos milénios, várias civilizações pré-históricas, desde o Mustierense até fase adiantada do Calcolítico.
O Cromeleque dos Almendres situa-se a cerca de 12 Km a poente de Évora. Este monumento megalítico no seu início constituído por mais de uma centena de monólitos é na sua forma actual, o resultado de uma longa evolução funcional e construtiva processada a partir de finais do VI milénio, princípios do V milénio, e que se desenrolou até ao começo do III milénio a.C., reflectindo as transformações económicas, sociais e ideológicas então ocorridas.
O sítio arqueológico da villa romana de Pisões situa-se na Herdade da Almagrassa, a cerca de 10 km a Sudoeste da cidade de Beja. Ocupada no período romano entre os séculos I a.C. e IV d.C., principalmente devido à riqueza cinegética da região, viabilizadora de uma acentuada exploração agrícola, pecuária e mineira, cujos produtos se destinariam ao abastecimento de diversos mercados, a villa encontra-se parcialmente escavada, sobretudo a área residencial dos proprietários. Esta habitação com mais de quarenta divisões centradas num peristilo, era acessível por um longo corredor.
A Gruta Escoural foi descoberta em 1963 permitindo, pela primeira vez em Portugal, a identificação de vestígios de arte rupestre paleolítica. Das galerias mais recônditas dessa cavidade subterrânea ao cimo do outeiro que a envolve floresceram, ao longo dos milénios, várias civilizações pré-históricas, desde o Mustierense até fase adiantada do Calcolítico.
O Cromeleque dos Almendres situa-se a cerca de 12 Km a poente de Évora. Este monumento megalítico no seu início constituído por mais de uma centena de monólitos é na sua forma actual, o resultado de uma longa evolução funcional e construtiva processada a partir de finais do VI milénio, princípios do V milénio, e que se desenrolou até ao começo do III milénio a.C., reflectindo as transformações económicas, sociais e ideológicas então ocorridas.
O sítio arqueológico da villa romana de Pisões situa-se na Herdade da Almagrassa, a cerca de 10 km a Sudoeste da cidade de Beja. Ocupada no período romano entre os séculos I a.C. e IV d.C., principalmente devido à riqueza cinegética da região, viabilizadora de uma acentuada exploração agrícola, pecuária e mineira, cujos produtos se destinariam ao abastecimento de diversos mercados, a villa encontra-se parcialmente escavada, sobretudo a área residencial dos proprietários. Esta habitação com mais de quarenta divisões centradas num peristilo, era acessível por um longo corredor.
sábado, 1 de agosto de 2009
4º Dia Circuito Portugal Arqueológico
A florescente cidade Romana documentada desde o ano 16 a. C. é das povoações mais antigas de Portugal, com uma forte carga histórica e com um vasto património e de incalculável valor arqueológico. Em todos estes aspectos estão registadas as mudanças lentas e rápidas que transformam as civilizações. Falamos de uma verdadeira aldeia Museu, onde lendas e narrativas estão de constante mão dada com a história. Idanha-a-Velha ergue-se onde foi edificada a gloriosa cidade de Egitânia (com milhares de habitantes) e inúmeras vezes invadida e saqueada. Aqui encontramos vestígios que remontam a diversos períodos, como: a Pré-História, Celtas, Classicismo Romano, Suevo, Visigótico, Árabe, Idade Média Portuguesa e construções do período Manuelino.
Situadas bem próximas da bonita vila de Marvão, em pleno Alentejo, no coração do Parque Natural da Serra de S. Mamede, as Ruínas da cidade Romana de Ammaia localizam-se numa zona de grande beleza, atestando a sua grandeza patrimonial. Em 1995 iniciaram-se no local as escavações arqueológicas que colocaram a descoberto cerca de 3.000 m2, pensando-se que a área original da cidade contaria com cerca de vinte hectares.
A villa desenvolve-se sobre uma colina, junto de um pequeno riacho, em torno de um vasto pátio interior, denominada villa em peristilo.A propriedade foi atribuída a uma poderosa família romana, os BASÍLII, cujo nome é conhecido através de uma inscrição encontrada no local, mandaram construir uma grandiosa residência, e aí se estabeleceram talvez desde o Séc. II até ao Séc. IV d.C., explorando um vasto latifúndio, que incluía lagares, celeiros e outras dependências agrícolas, sempre rodeados de servos.A Norte da villa encontraram-se as ruínas de uma Basílica Paleo-Cristã, com alguma certeza, datada do séc. IV, com três naves, e ábsides contrapostas, a qual tinha um batisfério em forma de cruz de Lorena, com dois lanços opostos de quatro degraus, só se encontrando paralelos na Palestina e no Norte de África.
3º Dia Circuito Portugal Arqueológico
O Vale do rio Côa constitui um local único no mundo por apresentar manifestações artísticas de ar livre inseríreis em diversos momentos da Pré-História e da História, nomeadamente o maior conjunto de figurações paleolíticas de ar livre até hoje conhecidas. Em consequência do reconhecimento do interesse patrimonial e cultural de todo este conjunto de achados, foi decidido, em Novembro de 1995, criar na região o Parque Arqueológico do Vale do Côa. Esta decisão foi tomada na sequência de um debate público, nacional e internacional, que culminou com a decisão das autoridades portuguesas de suspender as obras da barragem em construção no local. A classificação dos núcleos de gravuras rupestres como Património Mundial, pela Unesco, em Dezembro de 1998, foi o culminar de um processo que marcaria indelevelmente em Portugal o estatuto da Arte Rupestre, da arqueologia e do património cultural.
domingo, 26 de julho de 2009
2º Dia Circuito Portugal Arqueológico
Tongobriga
Tongobriga começou a ser escavada, em Agosto de 1980, num sítio chamado "capela dos mouros“, designação dada pela população local à pequena parte então visível das ruínas romanas.
A estrutura castrejo-romana criada em Tongobriga, possivelmente pelo imperador Augusto, amadureceu política, administrativa e economicamente, resultando daí a instalação de uma cidade. A escavação permite dizer que no final do séc. I, início do séc. II, Tongobriga surge como civitas, com preponderância sobre a região envolvente.
A construção das termas no final do séc. I, do forum na 1ª metade do séc.II e demais edifícios públicos identificados, corresponde ao objectivo de dotar este centro urbano de equipamentos colectivos que, pela sua monumentalidade e riqueza arquitectónica, impusessem Tongobriga como centro de atracção e decisão. Junto ao forum estavam as termas públicas, construídas em Tongobriga no final do séc.I e posteriormente remodeladas.
O sítio arqueológico, hoje com uma área classificada de 50ha, é Monumento Nacional desde 1986.
A estrutura castrejo-romana criada em Tongobriga, possivelmente pelo imperador Augusto, amadureceu política, administrativa e economicamente, resultando daí a instalação de uma cidade. A escavação permite dizer que no final do séc. I, início do séc. II, Tongobriga surge como civitas, com preponderância sobre a região envolvente.
A construção das termas no final do séc. I, do forum na 1ª metade do séc.II e demais edifícios públicos identificados, corresponde ao objectivo de dotar este centro urbano de equipamentos colectivos que, pela sua monumentalidade e riqueza arquitectónica, impusessem Tongobriga como centro de atracção e decisão. Junto ao forum estavam as termas públicas, construídas em Tongobriga no final do séc.I e posteriormente remodeladas.
O sítio arqueológico, hoje com uma área classificada de 50ha, é Monumento Nacional desde 1986.
Citânia de Briteiros
A citânia de Briteiros está situada no alto do monte de São Romão, no concelho de Guimarães, apresenta características da cultura celta, remonta à Idade do Ferro e deve ter sido habitada até ao século III. À semelhança dos castros do noroeste da Península Ibérica, é uma povoação fortificada, defendida, neste caso, com três linhas de muralhas, que apontam para uma altura de cerca de cinco metros e dois metros de largura. Apesar de apresentar evidências da presença romana, este povoado tem a sua maior importância pelas características da cultura anterior à romanização, como é o caso do um balneário, com câmaras para tomarem banhos de vapor e para banhos de água fria. Outras características desta cultura são o traçado das muralhas, ou a planta circular das casas, mas no Museu da Cultura Castreja, podem ser apreciados artefactos em ouro, com decorações muito elaboradas, trabalhos em pedra e instrumentos usados em diversas actividades.
1º Dia do Circuito Portugal Arqueológico
Odrinhas
Odrinhas remonta, nas suas origens, a meados do século XVI. Nessa época e por iniciativa de alguns eruditos, entre os quais se terá destacado Francisco d`Ollanda, começou-se a juntar, em torno da ermida local, uma importante colecção de inscrições romanas oriundas dos campos e aldeias circundantes. Em 1955 e após vários séculos de abandono, entendeu a Câmara Municipal de Sintra construir ali uma pequena casa que abrigasse tão significativos monumentos, procedendo ainda à escavação arqueológica e valorização turístico-cultural das ruínas romanas adjacentes.
Óbidos
Óbidos
A vila de Óbidos guarda séculos de história entre as suas muralhas. Com um vasto património de arquitectura religiosa e vestígios histórico-monumentais, a vila de reis e rainhas foi, noutros tempos, local de preferência para descanso ou refúgio das desavenças da Corte. D. João IV e D. Luísa Guerra, D. Pedro II e D. Maria I, D. Leonor, D. Catarina de Áustria e D. Carlos, foram alguns dos monarcas que passaram por estas terras deixando, de uma forma ou de outra, marcas que a vila ainda hoje mantém. A origem da vila de Óbidos remonta ao século I, à cidade de Eburobrittium. Romanos, visigodos e árabes foram povos que marcaram
presença por estas paragens.
presença por estas paragens.
Conímbriga
A evidência arqueológica revela-nos queConimbriga foi habitada, pelo menos, entre o séc. IX a.C. e Sécs. VII-VIII, da nossa era. Quando os Romanos chegaram, nasegunda metade do séc. I a.C., Conimbriga era um povoado florescente.Graças à paz estabelecida na Lusitaniaoperou-se uma rápida romanizaçãoda população indígena e Conimbriga tornou--se uma próspera cidade. Seguindo a profundacrise poíítica e administrativado Império, Conimbriga sofreu asconsequências das invasões bárbaras.Em 465 e em 468 os Suevos capturarame saquearam parcialmente a cidade,sendo esta parcialmente abandonada. Conimbriga corresponde actualmente auma área consagrada como monumentonacional, definida por decreto em 1910.
terça-feira, 21 de julho de 2009
Circuito Portugal Arqueológico
1º Dia
A – Lisboa Gare do Oriente
B – Museu Arqueológico S. Miguel de Odrinhas
C – Óbidos (ruínas da cidade de Eburobrittium)
D – Conímbriga
2º Dia
E – Tongobriga
F – Citânia de Briteiros
3º Dia
G – Foz Côa
4º Dia
H – Idanha-a-Velha (conjunto arqueológico da Egitânia)
I – Ammaia
J – Torre de Palma
5º Dia
K – Gruta do Escoural
L – Évora
M – Cromeleque dos Almendres
N – Villa Romana de Pisões/ Barragem Romana
6º Dia
O – Villa Romana de São Cucufate
P – Mértola
Q – Milreu
7º Dia
R – Silves
S – Alcalar
T – Miróbriga
U – Tróia
O circuito "Portugal Arqueológico" idealizado pela ArqueoTur visa previligiar os mais importantes locais arqueológicos portugueses e incluí locais de todos os periodos cronológicos existentes. Incluí varios locias considerados património da humanidade pela UNESCO.
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Portugal
segunda-feira, 20 de julho de 2009
domingo, 19 de julho de 2009
Objectivos da Arqueotur
A ArqueoTur Animação Turistíca, é tema de uma Tese de Mestrado em Gestão Estratégica de Destinos Turistícos da Escola Superior de Hotelaria e Turismo. O objectivo da tese é verificar a viabilidade financeira de uma empresa cujo o core business é o riquissímo património arqueológico Português e todas as actividades arqueológicas relacionadas(propecção, escavação,inventariação e catalogação de artefactos, musealização, etc).
A criação deste blog, surge como suporte ao questionário que pretende avaliar o grau de interesse do "mercado académico" brasileiro nas áreas de História, Arqueologia e Património, na participação em circuitos arqueológicos em Portugal e no interesse em participarem em escavações arqueológicas nos diversos períodos cronológicos existentes em Portugal.
Serão colocadas informações sobre os principiais locais arqueológicos portugueses, alguns dos principais museus arqueológicos e informação diversa sobre as actividades arqueológicas a decorrer em Portugal, bem como algumas notícias de interesse arqueológico.
A criação deste blog, surge como suporte ao questionário que pretende avaliar o grau de interesse do "mercado académico" brasileiro nas áreas de História, Arqueologia e Património, na participação em circuitos arqueológicos em Portugal e no interesse em participarem em escavações arqueológicas nos diversos períodos cronológicos existentes em Portugal.
Serão colocadas informações sobre os principiais locais arqueológicos portugueses, alguns dos principais museus arqueológicos e informação diversa sobre as actividades arqueológicas a decorrer em Portugal, bem como algumas notícias de interesse arqueológico.
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